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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013














Jose Sepulveda
Introspecção - Viagem Ao Meu Interior
No dealbar duma quimera inconsciente,
No preambular duma croniqueta saloia,
Tu, incógnita!
Uma pergunta, uma pergunta
Com muitas respostas inconcisas,
Uma pergunta insólita
Que se junta a tantas outras,
Impostas,
Indecisas…
Por mais que devaneies,
Por mais que vagueies,
Os afluentes da tua existência
Que és tu, afinal,
Vão contigo, rio do temor,
Desaguar a um mar cheio de cor
Que como tu, que temes o tédio,
Que temes a solidão
E que tens medo o medo,
Teme a sua plenitude num abraço de loucura!
Teme ser mar calmo e em revolta,
Teme como teme a criança
O pedinte esfarrapado
Que pede esmola tremendo…,
Tremendo e temendo a sua existência!
O sol resplendece para além do infinito,
As nuvens enternecem os seus raios
Docemente lançados sobre nós
E o homem chora a tristeza de não ser,
Porque o sol brilha, embora esteja a chover
E ele continua obscuro,
Sem se conhecer!
Tu, a pergunta!
Incógnita!

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