domingo, 14 de abril de 2013
CANSAÇO DA GUERREIRA
Minha fragilidade desgovernada impressionam-me.
Sinto a flor da pele, a sensibilidade que me domina.
Meus sentidos registram que não és mais o mesmo.
Não percebi as oscilações das sensíveis mudanças,
Desmedidamente, perco tudo, até o que não tenho e sinto.
Eu mesma me torno num enorme fardo de sentimentos que me afogam.
Mergulho nesta certeza de ser um nada na sua vida
E sou asfixiada pela sensação de abandono.
Mesmo nunca pedindo nada e nada exigindo, sinto-me só.
Rendo-me!
Batalha perdida esta, a de lutar contra esta minha insistência,
a de ser sensível ao seu amor perene como brisa.
Depondo armas, cerro os olhos e dou permissão as lágrimas;
ao meu corpo, à mente, ao espírito, à alma...ao sonho...ao desejo.
Sinto-me diluindo como água na areia, e estou aqui...
Uma guerreira desalentada, desta luta cansada, baixei minhas armas.
Um espesso véu cobre meu coração... lutar por que?
Você é o que sempre eu quis, o que mais amei,
lutei até sangrar para manter este amor de minha alma
Mas acabei amando sozinha, sonhando sozinha...
Simplesmente existindo!
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