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sábado, 22 de dezembro de 2012

" JAMAIS PERMITIREI "




Jamais permitirei que algum homem me escravize: nasci livre para amar,
e não para ser escrava.
Jamais permitirei que o meu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?
Jamais permitirei que meus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca 
me fará sorrir!
Jamais permitirei que o uso de meu próprio corpo seja cerceado.
Sei que meu corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?
Jamais permitirei ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo
tendo prometido!
Jamais permitirei que o meu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo
coração sequer sabe o que quer!
Jamais permitirei que o meu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá
tempo para mim!
Jamais permitirei outra vez ouvir gritos em meus ouvidos, e ser agredida por palavras ou gestos.
O Amor é o único que pode falar mais alto, ele é gentil e carinhoso.
Jamais permitirei que paixões desenfreadas me transportem de um mundo real para outro que nunca existiu!
Jamais permitirei que outros sonhos se misturem aos meus, fazendo-os virar
um grande pesadelo!
Jamais acreditarei que alguém possa voltar quando nunca esteve presente!
Jamais permitirei que meu corpo seja usado por alguém que não me ame, e que eu seja apenas mais uma na multidão.
Jamais permitirei viver na dependência do amor de um homem preso por grilhões invisíveis, prisioneiros de si mesmo.
Jamais me porei linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para me admirar!
Jamais permitirei que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive
fugindo de mim.
Jamais permitirei que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos meus olhos me dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de mim!
Já sou suficientemente sozinha, amando sozinha, sonhando sozinha e chorando sozinha.
E, sobretudo, jamais permitirei que eu mesma perca a honra e a dignidade de ser
MULHER!!!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

FADAS AZUIS







Vestem Azul Violeta
A enfeitar sua postura
Zombando de algumas rosetas
Já que lhe crescem em altura

E é tal o deslumbre provocado
Mesmo quando os olhos fechamos
Que qualquer gesto é invocado
Sendo o Céu que vislumbramos

Tapete invulgar que pisamos
No chão posto pela Natureza
Que no algodão que pisamos
Sentimos tão somente a beleza