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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

REFÚGIO POÉTICO




Na casa de poemas o impulso em abrangência
Nascem pelos poros, portas, frestas e janelas
De sua vontade em inquietação repousante
Nas suas entranhas todas as dores, amores, a ciência...

Na casa de poemas o silencio é sossego
É sempre madrugada em afagos da imaginação
Avistam-se as reluzentes estrelas do aconchego
Os sentimentos perfumam as sensações
A nos deixarem plenos, repletos e completos

Emoções a pulsar em ardor das chamas...
Labaredas incendeiam e a tudo inflamam
Na casa de poemas o tempo se faz idéias
Os espaços refletem a lavra bendita da palavra

A vida se distingue no expresso do verbo
Fortalece o fulcro da verve desvendando enigmas
Na velocidade das pulsações de seu paradigma
Na fronteira do imensurável, no elo d’alma poesia

AQUARELA


                                                                                                                                                                        ‎"AQUARELA " 17-01-2013 

Vejo a dança das cores num redemoinho
Um universo que resplandece não é escuro
Cada cor com uma beleza deslumbrante 
Com o mistério e o significado que procuro

No vermelho vejo a alma da paixão
refletindo no espelho de uma estrela
Do reflexo une-se uma linda canção
Que eterniza formando as cores da natureza

Na natureza, rosas brancas e violetas azuis
fazendo os astros dançar na magia do ar
e vão criando espirais multicores
Algo tão lindo que se procura encontrar

Brilha uma luz de um branco celestial
Girando para poder expandir a vida
E vê-se uma flor amarela a dançar
Acompanhada pelo vento distraída

Estrelas se juntam formando várias cores
Explodindo e criando mil nuances
Formando arco-íris de mil e uma cores
Que nunca foi visto antes

O amarelo corre e foge do arco-íris
E na tela de um artista vai parar
Pintando e fazendo uma aguarela
Que o universo inteiro desejaria criar

Depois vem a cor verde
Dando à tela um respirar
Para se juntar a ela o dourado
Para reluzir no mais belo brilhar

Cor a cor vai descendo, tela todas vão parar
Criando o mais belo cenário... dá vontade de dançar

Tudo se cria com as cores da aguarela
Uma folha que voa da árvore
Uma viola que toca com alegria

Tudo criado com as cores tem sempre algo para poder criar
Quem sou eu que digo tudo isto
Sou o pincel que a aguarela está a pintar

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

SOU AUTÊNTICA





Podem dizer de mim o que quiserem...Não me importo
Dizem que sou ultrapassada, antiquada, nada contemporânea, 
mas trilho caminhos percorrido por tantos
E não espero honras, homenagens, aplausos...

Sou Poeta, romântica, mas verdadeira...
Escrevo para mim, não para os outros.
Dispo as madrugadas, visto as auroras...
Um ser autêntico, que ri e chora....

Acompanha-me um caráter inabalável, apenas isso!
Não preciso de estilos e nem modernismo barato...
Sou o que vês e me basta, não uso máscaras
nem procuro aparentar o que não sou.

Não preciso sorri, se estou chorando
Nem cantar quando estou triste.
Não quero mudar o que sou e sempre serei
Uma mulher plena e em extinção.

Não preciso fingir o que não sinto
falar a verdade nua e crua, doa a quem doer
a mentira tem pernas curtas, por isso não minto,
prefiro ser infeliz, a fazer um inocente sofrer.

Meu ouro é o Sol e a Lua é a minha prata
Minha alma é toda nua, se declara, cria e recria.
Quero viver o que sou, uma Defyley todos os dias
Porque o meu maior prêmio de ser Poeta: ...a Poesia.

" O MEU AMOR "






Está entre as linhas deste poema que escrevo
está entre as minhas palavras e no tocar
permanece e tem ficado...no coração que tens contigo
Está ciente, consciente, nesta linda forma de amar.
Não se prende mais, virou sonho e infinito
Está desvendado, e sutilmente guardado.
Nunca esteve tão bem escondido,
foi apenas camuflado entre flores e borboletas,
e ocultado por você meu coração.

Teu amor foi arquitetado, planejado dia a dia
e improvisado ao som de uma sinfonia
para testar a sua e a minha sedução.
Meu amor foi selecionado, um rosto com olhos diferentes
e solitário despertou ao ouvir a sua voz
como o concerto de um só violão
.

PROCURO_TE






Eu te procuro incansavelmente 
nas tuas lindas poesias
nas palavras escritas e do amor que declaras
adormecem em minha mente como páginas
cheias de rosas amareladas e hortênsias perfumadas...
pelo tempo.
Me pego com o meu olhar fixo no céu da esperança
que você venha trazido pelo vento sonhador, espero
um balão imaginário rasgando o azul do infinito trazendo-te.
A saudade de ti provoca-me devaneios quase insanos
até o tempo está de mal comigo e passa sem pressa,
se arrasta morosamente, cria sonhos, desperta os desejos
e os gemidos num barulho ensurdecedor.
E dentro deste devaneio eu grito teu nome com força e nada!
anoitece, amanhece e tudo está igual.
É amor sem cura, é loucura, tantos beijos... nem sei mais.
Só me resta continuar esperando-te meu amor, quem sabe
amanhã você virá.