Eu sei que a distancia não importa
mas, a recordação fica sofrendo com afinco
a saudade aumenta corre e abre aporta
e no batente descontente chorando eu fico.
Eu fico navegando no barco da lembrança
remando a minha grande e ingênua paixão
com ventos na proa da minha frágil esperança
no bombordo e estibordo do meu fiel coração.
Sobre as ondas eu vejo o tempo distante de mim
voando e agregando o enjoamento pelos espaços
por eu não ter o meu lindo e imenso amor aqui
Junto ao afago com abraço dos meus braços.
Tudo que eu quero é um cais para atracar
enlaçando nessa caricia que tanto venero
nesse amor de telepatia junto com amarra
desfrutando dessa ternura que tanto quero.
A. Montes 26/04/13
Nenhum comentário:
Postar um comentário